terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sonhos...

Não sei se gosto de sonhos, não sei mesmo. Sabe, sonhos podem ser tão perfeitos, tão irreais, tão extraordinários, tão assustadores e tão verdadeiros... E qualquer sonho, seja aquele que se tem dormindo, ou aqueles que se tem acordado... Talvez, os que se tem desperto sejam os piores. Afinal, estes são os que mais lembramos, os que mais nos perseguem. E qualquer um dos dois tipos de sonhos, terminam com o despertar, sempre com o despertar. Despertar é sempre uma dor, quando o abismo entre real e sonho nos devora, completamente. Despertar é sempre a pior parte, a que julgo mais complicada e a mais importante. Mais complicado porque nos faz retornar dos sonhos e voltar à realidade. Mais complicado porque nos trás a verdade e, vamos concordar, a verdade costuma doer... Principalmente quando comparada com a mentira. E por que a mais importante? A mais importante porque se não despertassemos, teriamos um grande problema. Para os sonhos que se tem desacordado, não é difícil entender por que dormir para sempre poderia ser um problema. É simples assim: acabariamos morrendo, de sede... e se nos dessem o que beber, de fome... e se nos dessem o que comer, de loucura... E esta seria extremamente difícil que suprissem. Sonhos que se tem durante o dia não são muito diferentes disso. O fato é que, geralmente, as pessoas não deixam de se hidratar e se nutrir... Assim, acabam caindo na loucura... e já não querem mais voltar. Não que eu esteja dizendo que sonhar é ruim, não é. Os sonhos também são uma parte importante da vida. Sem sonhos, não conseguiriamos nos organizar direito. Como saberíamos escolher se queremos seguir este caminho ou aquele? Seríamos guiados pelo quê? Uma pseudoestrela, a tal estrela Dalva? Ou seguiriamos os sonhos dos outros para sempre, fingindo ser um dos nossos? Seria desastroso, assim creio... Seríamos como zumbis, perseguindo algo que não sabemos como é, pois nunca teríamos sonhado. Não... Os sonhos são importantissímos... Tão importantes quanto despertar. Não gostei de despertar daquele tão doce sonho, mas precisava, sabia que sim. Não sei se gosto de sonhos, eles me obrigam a fazer algo que não gosto, mas que preciso. Não sei se gosto de sonhos, não sei mesmo.

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